segunda-feira, 27 de julho de 2009

Novidades para Agosto







Espionagem no Deserto
San-Antonio

ISBN: 978-989-6130-94-7
N.º de páginas: 200
Dimensões: 15 × 22
Preço c/ IVA: € 18,00

Imaginem que Alcides Sulfúrico, mais conhecido nos meios da espionagem pelo nome de código SO4 H2, foi raptado no regresso de uma importante missão à República Popular da China, por um comando de rebeldes árabes no árido país de Kelsaltan!
Conhecem o Kelsaltan?
Pois bem, este país situa-se exactamente no ângulo do Golfo Pérsico com a avenida Raymond-Poincaré... Quer dizer... Para lá chegar é preciso atravessar, num dorso de camelo, o grande Rasibus, o deserto da sede...
Ironicamente, foi preciso que o valoroso San-Antonio se fizesse acompanhar nesta perigosa missão pelos seus audazes ajudantes Pinaud e Bérurier! E mais não revelo...

Juntem-se a esta estranha caravana e descubram a aventura mais exótica de San-Antonio.

Sobre o autor:
Frédéric Dard nasceu em Bourgoin-Jallieu, França, em Junho de 1921. Filho de uma família de trabalhadores, foi educado pela sua avó, na qual se inspirou para criar a personagem de Félicie, a mãe de San-Antonio. «Tudo o que sei foi ela que me ensinou, foi ela quem me transmitiu o gosto pela leitura», costumava dizer.
Após a crise económica dos anos 30, a empresa familiar vai a falência e Frédéric assiste ao espectáculo humilhante da venda da casa de família e da mobília, o que o marcará eternamente. A sua família vai viver para Lyon e é nessa cidade que Frédéric começa a trabalhar como jornalista e escreve as suas primeiras obras, onde se percebe a influência de Georges Simenon e de Céline, mostrando um dom de expressão notável.
Casado e jovem pai de família, troca Lyon por Paris, onde publica o primeiro romance assinado como San-Antonio, sem grande sucesso. Mas insiste, e rapidamente conquista o favor do grande público, que se deleita ao ritmo de três a cinco obras por ano.
A graciosa eloquência, a truculência, a virtuosidade da linguagem e o fervor gaulês do seu herói e do seu inseparável adjunto Bérurier convertem este autor num génio da palavra sem igual. Frédéric não só publicou 330 títulos, como conta também com um inventário de mais de 20 000 neologismos. «Fiz a minha carreira com 300 palavras, tudo o resto foi inventado.» Juntamente com as obras de San-Antonio, publicou trabalhos mais sérios, parcialmente autobiográficos, onde revela um profundo pessimismo a par de um altruísmo inigualável.
Frédéric Dard morreu a 6 de Junho de 2000, em Bonnefontaine, na Suíça. O seu corpo descansa, seguindo a sua última vontade, no cemitério de Saint-Chef.
Ainda hoje, meio século após a criação de San-Antonio, as aventuras e o brilhante sentido de humor desta personagem continuam a cativar milhões de leitores.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Crime & Suspense 2009

Actualização: Por motivos de reestruturação editorial os títulos constantes desta lista serão publicados na nova chancela, a Contraponto. Esteja atento a todas as novidades em http://editoracontraponto.blogspot.com

Junho

A Dama de Caxemira
Francisco González Ledesma

Prémio Mystère de Melhor Romance Estrangeiro

“O mestre indiscutível do romance policial espanhol.” ABC

Velho, cínico e assombrado pela memória das mulheres que não soube amar, preso entre o fascínio pelos marginais que deveria perseguir e o desprezo dos seus superiores, que sonham vê-lo reformado, o inspector Méndez vagueia por uma Barcelona cuja modernidade o acossa, saudoso da cidade gloriosa de outrora. As décadas que passou ao serviço da polícia não deixam que Méndez confunda verdade com justiça, e este velho cavalo de guerra da lei não se deixa iludir facilmente.
Quando se depara com um bizarro crime que envolve um cadáver e uma cadeira de rodas, Méndez mergulha na aventura mais vertiginosa e sentimental da sua vida – uma história de solidões, frustrações, nostalgias e inesperadas ternuras. Uma mulher presa a um passado longínquo e perdido, um homem casado apaixonado por um antigo amante, um amor inesperadamente platónico e um conjunto de vidas tragicamente interligadas levam Méndez a descobrir que se pode morrer por sonhar demais e que o homicídio pode ser o derradeiro acto de ternura.

A Dama de Caxemira convida o leitor a deambular pelo labirinto de ruas estreitas e horizontes vastos que é a cidade antiga de Barcelona, e não deixará de o marcar pela sua originalidade e irreverência.

Sobre o autor:
Francisco González Ledesma (Barcelona, 1972) iniciou-se na escrita elaborando guiões de BD e romances western que entregava ao ritmo de um por semana e publicava sob o pseudónimo de Silver Kane. Esta iniciação invulgar permitiu-lhe desenvolver os seus recursos literários – e também pagar o seu curso de Direito. Com apenas vinte e um anos de idade foi galardoado com o Prémio Internacional de Novela pelo seu romance Sombras viejas. Somerset Maugham e Walter Starkie faziam parte do júri que lhe atribuiu este prémio. Contudo, a censura franquista proibiu a sua publicação, o que o levou a remeter-se ao silêncio como romancista. Dedicou-se então à advocacia (da qual se veio a afastar por motivos políticos) e ao jornalismo, primeiro no Correo Catalán e mais tarde no La Vanguardia, onde trabalhou durante 25 anos e chegou a ocupar o posto de redactor-chefe. Nos tempos livres, escrevia. Os seus romances Los napoleones e Las calles de nuestros padres foram igualmente censurados e só após a transição para a democracia chegaram à publicação. Em 1983, Expediente Barcelona foi galardoado com o prémio Ciutat de València e no ano seguinte Crónica sentimental en rojo recebeu o conceituado prémio Planeta, o que lhe proporcionou uma consagração notável. A sua obra foi ainda distinguida com o prémio Mystère para o melhor romance estrangeiro publicado em França (país onde também goza de grande prestígio e sucesso editorial); e recentemente o Premio Internacional de Novela Negra RBA pelo romance Uma Novela de Bairro (O Quinto Selo, 2008).
http://gonzalezledesma.blogspot.com/

Críticas de imprensa:
«Nos romances de Méndez, encontramos uma irresistível mistura de fúria e melancolia. Fúria perante a injustiça; melancolia por uma paisagem perdida.»
El País

«Francisco González Ledesma é um escritor brilhante, capaz de articular diálogos esplêndidos, de narrar ou descrever um lugar ou uma situação com uma simples justaposição de breves enunciados nominais (...), bem como de alternar vozes e estilos narrativos no interior de uma mesma sequência, englobando vertiginosamente perspectivas distintas.»
El Cultural

«Nos romances de Francisco González Ledesma há crimes execráveis. Há personagens que, como os heróis idealizados por Aristóteles, cometem erros quase irreparáveis. Há desenlaces mais ou menos justos, generosidade no meio de muita mesquinhez e um grande caudal de compaixão numa sociedade em que esta virtude é praticamente uma utopia.»
J. Ernesto Ayala-Dip, El País

«As histórias de Francisco González Ledesma atravessam cada vez melhor essa subtil ponte entre o passado e as suas feridas e o presente e os seus descaramentos. Invencível no passado, deslocado no presente, Méndez é um dos grandes vultos da literatura noir.»
Paco Ignacio Taibo II


Próximos títulos:

Julho

O Grande Sono
(The Big Sleep)
Raymond Chandler


Agosto

Bérurier no Harém
San-Antonio


Setembro

Quantum of Solace
Ian Fleming


Outubro

História de Deus Numa Esquina
Francisco González Ledesma


Novembro

A Dama do Lago
(The Lady In The Lake)
Raymond Chandler

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Literatura Romântica 2009

Actualização: Por motivos de reestruturação editorial os títulos constantes desta lista serão publicados na nova chancela, a Contraponto. Pode ver a lista actualizada aqui. Entretanto, esteja atento a todas as novidades em http://editoracontraponto.blogspot.com/

Se é uma romântica incurável e todos os meses procura descobrir que novos títulos vão ser publicados na colecção «Páginas de Amor e Paixão» então não procure mais! Revelamos em primeira mão os títulos que estão previstos sair este ano. Para os fãs de Marian Keyes e de Eileen Goudge as notícias são óptimas. Estas autoras best-sellers regressam com novos títulos que com toda a certeza não quererá perder. Também lançaremos novos autores como Karen Marie Moning e Barbara Wood. Mas chega de suspense e conheça já de seguida os livros mais aguardados de 2009!

Nota: As datas de publicação assinaladas são meramente indicativas e poderão ser alteradas por motivos de agenda editorial.


Marés de Inverno (Já à venda)
Luís Raposo

A história trágica de amizade e amor entre oito amigos. A partilha da paixão pelo mar e pelo surf une-os até à morte. O romance centra-se na agonia Michael, já na idade adulta (que está a morrer com um cancro nos pulmões). Enquanto acompanha a morte anunciada do amigo, o narrador, que é também uma das personagens emocionalmente envolvidas, vai (d)escrevendo a história da vida de todos os oito amigos que, aliás é a história que estamos a ler.


A Ilha da Paixão (Maio)
Woman In Red
Eileen Goudge

Chancela: Contraponto


Alice Kessler cumpriu nove anos de prisão pela tentativa de homicídio do condutor embriagado que matou um dos seus filhos. Quando sai em liberdade, enfrenta novamente o homem responsável pela sua detenção, a fim de defender o seu outro filho de uma falsa acusação de violação. É então que conhece Colin McGinty, um alcoólico em recuperação e um viúvo do 11 de Setembro, neto do pintor de A Mulher de Vermelho, que retrata precisamente a avó de Alice. Enquanto Alice e Colin dão início a um frágil romance, ficamos a conhecer a história por detrás deste retrato: o amor proibido em tempos de guerra entre William McGinty e Eleanor Styles, e o segredo fatal que os unia. Um segredo que, mais de meio século depois, está prestes a ser desvendado…

Sobre a autora:
Eileen Goudge é a autora de best-sellers do New York Times com maior sucesso, sendo aclamada por milhões de leitores em mais de vinte e cinco países. Mora em Nova Iorque com o marido, que conheceu através de uma entrevista telefónica. Os seus livros contam com seis milhões de exemplares vendidos em todo o mundo. Em Portugal, encontra-se já publicado o seu romance Irmãs tão Queridas (O Quinto Selo, 2008).

Críticas de imprensa:
«A escrita de Goudge é arrebatadora, repleta de personagens absolutamente cativantes; devorei este livro de um só fôlego.»
Nora Roberts

«A veterana Goudge brinda-nos com um maravilhoso conto de sobrevivência e redenção.»
Publishers Weekly

«A sua escrita engenhosa sobrepõe imagens bucólicas a personagens sinistras, a par de uma história surpreendente de segredos escondidos e promessas quebradas.»
Booklist


A Estrela de Babilónia (Junho)
Barbara Wood
Chancela: Contraponto

Numa noite de tempestade, a arqueóloga Candice Armstrong é chamada de urgência à cabeceira do seu velho professor, John Masters, que sofreu um acidente. O moribundo implora-lhe para ir a casa dele, mencionando a «Estrela da Babilónia» e uma misteriosa chave. Candice inicia então uma trepidante busca que a leva à Síria na companhia do filho do professor, Glenn Masters, um misterioso e taciturno inspector da polícia.
Entretanto, Philo Thibodeau – seguindo as instruções da seita ultra-secreta a que pertence, os Alexandrinos – parte no seu encalço, e Candice e Glenn vêem-se obrigados a arriscar as suas vidas, numa corrida contra o tempo através do deserto.

Sobre a autora:
Barbara Wood nasceu em Inglaterra e emigrou, ainda nova, para os EUA com a família. É autora de vinte e um romances, todos eles best-sellers internacionais.
Nos seus livros, que se encontram traduzidos em mais de trinta línguas, abundam as paisagens exóticas imbuídas de muita paixão e aventura.
Site: http://www.barbarawood.com/

Críticas de imprensa:
«Wood cria personagens autênticas com histórias fascinantes.»
Library Journal

«Wood trata os povos antigos com a mesma delicadeza de um arqueólogo que une fragmentos de ossos para descobrir culturas sucessivas... Um bom remédio para os sedentos de misticismo.»
Kirkus Reviews

«Uma perita na arte de encadear acção e romance, mantendo sempre a graciosidade de ambos. Brilhante, inteligente e arrebatadora.»
Kirkus Reviews
.
.
Segredos de Verão (Junho)
The Beach Club
Elin Hilderbrand
Chancela: Contraponto
Um lugar especial, uma paixão inesperada e um Verão inesquecível…

«Um romance escaldante.» The Boston Herald

O Clube de Praia e Hotel da ilha de Nantucket – uma estância balnear privada – é um lugar onde se guardam memórias, onde despontam paixões e onde nascem relacionamentos que se fortalecem de ano para ano. Em cada época, os hóspedes, os proprietários e os empregados entrelaçam os seus destinos, criando amizades e inimizades, revelando ou ocultando os seus segredos.
Mack Petersen fugiu do passado e começou de novo num hotel que se tornou a sua vida, mas é chegada a altura de decidir o seu futuro…
Cecily Elliott, a jovem e bela filha dos proprietários, tem um amor secreto e vê-se obrigada a escolher entre aqueles que mais ama…
Love O’Donnell vem de Aspen para trabalhar no Clube de Praia, decidida a pôr em prática um plano ousado: encontrar um homem que a engravide…
Vance Robbins é um homem orgulhoso e ressentido, a quem uma arma e uma mulher oferecem, finalmente, a oportunidade de se vingar do homem que mais odeia…
Lacey Gardner, uma viúva solitária que frequenta o hotel há quarenta e cinco anos, partilha a sua experiência de vida com aqueles que a recebem e que considera já a sua família.

Um Verão escaldante que marcará de forma indelével a vida de todos os protagonistas.

Sobre a autora:
Elin Hilderbrand vive em Nantucket com o marido e os três filhos pequenos. Cresceu em Collegeville, Pensilvânia, e viajou muito antes de assentar na ilha onde vive, que serve de cenário aos seus romances. Hilderbrand formou-se na Universidade John Hopkins e foi bolseira e docente no Workshop de Escrita Criativa da Universidade do Iowa. As suas obras são presença constante nas listas dos livros mais vendidos do New York Times. Em Portugal encontra-se já publicado Descalças (O Quinto Selo, 2008).

Críticas de imprensa:
«Descontraído e divertido, este romance é rico em personagens e tem um enredo emocionante. Um livro que o deixará em suspense até ao final.»
Publishers Weekly

«Um romance cheio de ritmo.»
Kirkus Reviews

«Surpreendentemente tocante… uma obra de ficção que provavelmente permanecerá na sua memória muito depois de a ter terminado.»
People

«Uma história repleta de amor, desejo e ciúme.»
Mode

«Uma história encantadora e cativante.»
The Boston Globe


Darkfever (Julho)
Karen Marie Moning
Chancela: Contraponto

Mac, uma rapariga do Sul dos EUA com uma vida comum, descobre depois da morte da sua irmã que na realidade descende duma linhagem Celta muita antiga de sidhe-seers, pessoas que conseguem ver as Fadas. Seguindo a pista do assassino da irmã, viaja a Irlanda onde descobrirá que os muros entre o mundo dos humanos e das fadas estão a desaparecer e ela é a única coisa entre eles...

Assuntos Domésticos (Setembro)
Domestic Affairs
Eileen Goudge
Chancela: Contraponto
Abigail e Lila são como família até que a mãe de Lila expulsa a mãe de Abigail, empregada doméstica da família durante anos, e a filha, expulsando-lha do único lar que ela sempre conheceu. Abigail sente-se profundamente traída sobretudo pela que considerava a sua amiga da alma.
Vinte cinco anos mais tarde Abigail, uma mulher de sucesso, recebe na sua casa a visita inesperada de Lila que procura ajuda da amiga da infância depois de sofrer um grande revés da vida. Abigail lhe oferece ficar em sua casa como empregada doméstica para poder vingar aquela mágoa que sempre a acompanhou. Mas a vingança não vai ser tão doce como Abigail tinha pensado...
.
.
Um Homem Encantador (Setembro)
The Charming Man
Marian Keyes
Chancela: Contraponto
Todos se recordam onde estavam no dia em que ouviram que Paddy de Courcy ia casar, mas para quatro mulheres a notícia sobre o carismático político é vital… A estilista Lola, apaixonada por Paddy, fica de coração desfeito e foge da cidade para uma casa de campo junto ao mar. Uma vez lá, porém, em vez de encontrar paz e sossego, Lola encontra Grace, uma jornalista imparável em busca da chave para o casamento repentino do famoso político. Marnie, a irmã de Grace poderia ajudá-la se não estivesse tão ocupada em manter a sua “vida perfeita”. E a futura esposa...? Alicia sempre sonhou com este momento e está determinada em ser a mulher do político ideal, mas será que conhece realmente o verdadeiro Paddy de Courcy? Quatro mulheres muito diferentes. Um homem horrivelmente encantador. Um segredo obscuro que os une a todos... Consagrada pelo jornal The Guardian como um dos ícones mais divertidos da literatura actual. As vendas dos seus livros ultrapassam os 10 milhões de exemplares. Uma constante nas listas de best-sellers.
«A sua escrita é brilhante e o mundo ficou melhor desde que apareceram os livros de Marian Keyes.»
Irish Tatler
.
«A voz de uma geração.»
Mirror
.
Bloodfever (Setembro)
Karen Marie Moning
Chancela: Contraponto

Na sua luta pela vida, Mac deve encontrar o Sinsar Dubh — um livro com um milhão de anos que conta o segredo do poder dos dois mundos, o das fadas e o dos humanos. Perseguida por assassinos Fae e rodeada por seres misteriosos, ela sabe que não pode confiar em ninguém, encontrando-se entre dois homens tão mortais como misteriosos: V'lane, o Fae insaciável e o inescrutável Jericho Barrons. Segundo livro de uma saga iniciada com Darkfever.


A Filha do Sol (Novembro)
Barbara Wood
Chancela: Contraponto

Hoshi'tiwa, de 17 anos, tem uma vida simples: filha de um humilde produtor de milho, planeou casar com um aprendiz de contador de histórias. Mas a sua vida vira do avesso quando é raptada pelo senhor duma cidade infame conhecido pelos seus actos violentos.
Hoshi'tiwa começa então um affair ilícito com o único homem que possuí a habilidade de destruí-la. A Filha do Sol é um romance inesquecível de poder, sedução, morte e traição.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Autor de Quero-te Muito em Portugal


Federico Moccia autor best-seller em Itália e em Espanha, estará em Portugal no dia 6 de Novembro para apresentar a obra Quero-te Muito, acabada de sair nas livrarias sob a chancela de O Quinto Selo Edições. Um mega-sucesso entre os adolescentes italianos, este autor é um verdadeiro fenómeno. Depois de o seu primeiro livro ter sido recusado pelas editoras, Federico Moccia fez uma edição de autor que esgotou rapidamente. A obra sobreviveu oito anos em fotocópias até que um dia foi parar às mãos de um produtor que logo viu o potencial da história, querendo adaptá-la ao cinema. O livro acabou por ser publicado por uma editora e o resto é história!


Não perca a oportunidade de conhecer o autor e de levar um exemplar autografado de Quero-te Muito para casa. A sessão terá lugar no Instituto Italiano de Cultura, na Rua do Salitre, n.º 146, Lisboa, a partir das 19h, e contará com a apresentação da jornalista e escritora Fernanda Freitas.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Novos títulos para breve:

Crepúsculo em Oslo, de Anne Holt
Colecção «Os Falcões»

Este é o segundo volume de uma trilogia de cortar a respiração.
Depois dos eventos de Castigo, Adam Stubø e Johanne Vik regressam, agora com uma filha recém-nascida a seu cargo, para resolver um assombroso mistério: várias celebridades têm sido encontradas mortas por toda a cidade de Oslo nas posições mais macabras possíveis. Enquanto, Stubø dirige o inquérito, Johanne é confrontada com o seu passado e com a terrível perspectiva de eles serem as próximas vítimas deste impiedoso assassino.


Quero-te Muito, de Federico Moccia
Colecção «Páginas de Amor e Paixão»

Step regressa de Nova Iorque, cidade onde se auto-exilou para se afastar da sua ex-namorada Babi, da memória da morte trágica de um amigo e da mãe com quem tem um relacionamento conflituoso. Ao chegar a Roma, descobre que nada é como recordava, as coisas mudaram...
Vai morar com o irmão, consegue introduzir-se no mundo do espectáculo com a ajuda do pai e reencontra-se com os amigos.
Entretanto, Step conhece Gin, uma rapariga bonita e decidida, com quem inicia uma linda história de amor. Mas Babi volta a entrar na sua vida e na cabeça de Step despertam velhos sentimentos e dúvidas: Babi ou Gin... Diante da casa de qual delas irá Step escrever finalmente “QUERO-TE MUITO”?

Quero-te Muito (Ho voglia di te, em versão original) foi adaptado ao cinema em 2007.

Veja aqui o trailer do filme:






Círculo Octogonus, Peter Harris
Colecção «Os Falcões»

Viaje até à Roma de 1939 e seja um espectador privilegiado de uma trama electrizante entre os maiores poderes alguma vez conhecidos!
.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Imprensa:

«Mistérios religiosos

Ao entrar numa biblioteca perdida na enigmática cidade dos tuaregues, o arqueólogo israelita Isaac Cohen não imaginava que estava a enveredar por um caminho tão estranho quanto perigoso. Seria verdade o que dizia aquele velho manuscrito de um judeu toledano do século XV, que fugira da sua cidade por causa dos terríveis acontecimentos conhecidos como os Fogos da Madalena? Essa é a crença não só de Isaac, mas também do rabino Goodman, o fanático presidente da Corporação do Templo, cujo objectivo é arrasar as mesquitas - o coração muçulmano de Jerusalém - para construir sobre os seus alicerces o Terceiro Templo, a fim de que se cumpra a profecia bíblica que assinala a vinda do Messias. A Conspiração do Tempo é um romance cheio de suspense de Peter Harris.»

Expressões, 22 de Agosto de 2008
Imprensa:

«Espelho Meu
Cristina Sánchez-Andrade

"A Chanel era uma mulher muito controversa"

Numa biografia polémica sobre Coco Chanel, a escritora espanhola revela as origens humildes da estilista e conta tudo sobre a sua vida solitária. Cristina tornou-se muito conhecida a nível mundial devido a este livro, mas garante que também ela ajudou a fazer publicidade à marca.

O que a levou a contar num livro os pormenores mais insólitos da vida da estilista Coco Chanel?
A verdade é que me apaixonei pela história dela desde o primeiro instante, pois era uma mulher controversa. Tem pormenores fabulosos, mas o que verdadeiramente me impressionou foi o facto de uma mulher tão bem sucedida e famosa como ela ter morrido sozinha, aos 88 anos, numa suite de luxo do Hotel Ritz. Sem família nem amigos...

Ela não tinha relação com a família?
Era filha de um vendedor ambulante e de uma mulher que fazia o possível para arranjar comida para os filhos. Era muito nova quando o pai saiu de casa e, pouco depois, a mãe morreu. Nessa altura, teve de ir para um orfanato com os irmãos e foi lá que as freiras a ensinaram a costurar. Já na altura roubava os cortinados para fazer roupas extravagantes para a época. Sempre foi muito ambiciosa e não queria ficar no orfanato por muito tempo, por isso há um dia em que decide fugir e tentar a sorte em Paris. Lá, conhece as pessoas certas, abre uma loja de chapéus originais e rapidamente começa a dar que falar.

Quando se tornou uma pessoa bem sucedida nunca tentou entrar em contacto com os irmãos?
Não, ela tinha dois irmãos, mas tudo o que queria era esconder as suas origens humildes. Então, da única vez que falou com um deles foi para lhe oferecer muito dinheiro para estar calado e não revelar nada sobre o seu passado. Sempre que lhe perguntavam sobre a família dizia que tinha sido criada por umas tias muito ricas.

Era uma pessoa que vivia do glamour?
Sim. Ter êxito e viver naquele mundo de glamour era tudo para ela. Não descansava um segundo e, como não tinha família nem marido, refugiava-se no trabalho. Quando era jovem estava rodeada de muita gente, mas nunca sabia quem estava ao lado dela pelo seu dinheiro ou por amizade.

Quando é que ela começa realmente a ser famosa?
A loja de chapéus que abriu foi um sucesso desde o primeiro dia. E depois contou sempre com a ajuda dos amantes, de gente da aristocracia e de amigos como o Pablo Picasso, que sempre lhe reconheceu muito talento.

Das pessoas que a ajudaram contam nomes famosos como o duque de Westminster, de quem foi amante. Por que é que nunca assumiram uma relação?
Na altura em que eles tinham um "affair", o duque estava a ser muito pressionado para casar e ter descendência, mas acontece que como a Chanel não era de boas famílias nunca poderia casar com ela. Nesse ano circulavam umas listas com as suas possíveis noivas e, apesar de ele ter sido apaixonado pela Chanel, o nome dela nunca constou. Quando a imprensa lhe perguntava sobre o assunto, ela respondia sempre que duquesas de Westminster havia muitas, mas que Chanel só havia uma.

Nunca quis casar e ter filhos?
É verdade, ela teve muitos homens, mas o seu grande amor foi o primeiro, um aristocrata inglês, que morreu num acidente automóvel. Foi um desgosto enorme para ela e acho que o único homem de quem ela realmente gostou. Também foi amante de Dimitri Romanov, que liderou a revolução russa, mas nunca se envolveu demasiado nem demonstrou vontade de ter filhos. Acho que só se lamentou disso muito mais tarde, mas enquanto era jovem só vivia para o trabalho. Só pensava em criar, costurar e ter uma carreira de sucesso.

Aos 88 anos morreu sozinha, numa suite do hotel Ritz...
Sim, completamente só. Quando estava prestes a morrer pagou a algumas pessoas para estarem a seu lado a lerem algumas cartas antigas, só para ouvir barulho e sentir que não estava completamente só. Nessa altura, a única companhia que tinha era a da camareira do Ritz, que todos os dias lhe ia dar injecções para as artroses, problema de que sofria muito.

Se não tinha ninguém, a quem doou todo o dinheiro quando morreu?
Como não tinha descendentes deixou quase tudo a uma instituição de caridade.

O que a surpreendeu mais na personalidade de Chanel?
Que apesar de ser uma pessoa tão bem sucedida na vida, não tinha ninguém a seu lado, que viveu sozinha e morreu sozinha numa suite de luxo do Hotel Ritz, onde passou metade da vida, porque parecia muito chique. Acho que isto diz muito acerca da personalidade de uma pessoa.

Como é que a marca Chanel reagiu ao facto de ter feito uma biografia tão controversa?
Já disseram que eles me querem processar, mas não é verdade. Até agora não tive nenhum feedback, mas acho que para eles tudo é publicidade.

Acha que ela hoje se iria identificar com a linha da marca Chanel?
Acho que se ela visse isto não se iria identificar propriamente, mas a moda está sempre a mudar e é óbvio que eles teriam de se adaptar aos tempo modernos.

Por que decidiu lançar o livro, em Portugal, no ateliê de Fátima Lopes?
Porque me disseram que era uma das mais conehcidas estilistas portuguesas. Já a conheci, vi o espaço e gostei muito de algumas peças que me mostraram, muito arrojadas. Achei que era o local ideal.

É o terceiro livro que lança em Portugal, que ligação tem com o País?
Gosto muito de Portugal e guardo as melhores recordações de cá, principalmente quando era criança. Como sou de Santiago de Compostela, vinha a PortugaL várias vezes com os meus pais comprar toalhas, comer bacalhau e passear. Ficávamos normalmente hospedados na Guarda e eram das minhas férias favoritas.

Reflexo
O que vê quando se olha ao espelho?
Vejo uma mulher de 40 anos, escritora e, neste momento, muito feliz por estar a promover o meu novo livro em Lisboa.

Gosta do que vê?
Sim, uns dias mais do que outros, como toda a gente. Mas regra geral gosto.

Alguma vez lhe apeteceu partir o espelho?
Muitas vezes, quando vejo que estou a envelhecer e que a minha imagem já não é a mesma de quando tinha 20 anos, mas nunca cheguei a partir nenhum. Afinal, a idade não traz só rugas, mas também muitas coisas interessantes.

Quem gostaria de ver reflectido no espelho?
Gosto de ser como sou. Conheço pessoas muito interessantes e que admiro bastante, mas no espelho gosto de ver reflectida apenas a minha imagem, aquilo que verdadeiramente sou.

Pessoa de referência?
Os meus pais e o meu marido, por tudo aquilo que significam para mim.

Momento marcante na vida?
O nascimento dos meus filhos. Tenho quatro e são a coisa mais maravilhosa da minha vida.

Qualidade e defeito?
A minha maior qualidade é a constância e regularidade no trabalho. O principal defeito acho que é ser demasiado impaciente.»

Vidas, Correio da Manhã, 26 de Julho de 2008